Um desconforto vem me acompanhando há bastante tempo. A dificuldade com que muitos recebem a proposta de uma religião radicada no amor e não no medo, na liberdade e não no patrulhamento moral, na maioridade e não na infantilização.
Ouço de tudo. Aquele que acredita que para algumas pessoas uma espiritualidade baseada na consciência e responsabilidade, frutos livres de uma relação de amor e não de constrangimento, é perigosa, quando não, pouco producente para os engajamentos religiosos. Há pessoas, afirmam com um pragmatismo encabulado, que precisam de regras, coerção e cobrança. Precisam de uma religião legalista. Caso contrário, não conseguem vencer seus vícios e pecados.
Outros desconfiam da liberdade. Pregar um Deus que ama em completa independência do desempenho humano é muito arriscado. Deus também é justiça! A Graça de Deus tem que ter limite. Se a pessoa não tiver medo do inferno, vai fazer tudo o que der na cabeça. Se não souber que existe uma punição divina para os seus deslizes, vai se tornar alguém imoral... Leia mais
Ouço de tudo. Aquele que acredita que para algumas pessoas uma espiritualidade baseada na consciência e responsabilidade, frutos livres de uma relação de amor e não de constrangimento, é perigosa, quando não, pouco producente para os engajamentos religiosos. Há pessoas, afirmam com um pragmatismo encabulado, que precisam de regras, coerção e cobrança. Precisam de uma religião legalista. Caso contrário, não conseguem vencer seus vícios e pecados.
Outros desconfiam da liberdade. Pregar um Deus que ama em completa independência do desempenho humano é muito arriscado. Deus também é justiça! A Graça de Deus tem que ter limite. Se a pessoa não tiver medo do inferno, vai fazer tudo o que der na cabeça. Se não souber que existe uma punição divina para os seus deslizes, vai se tornar alguém imoral... Leia mais
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